
O carro é uma invenção maravilhosa. Com um veículo a motor, você pode carregar centenas (milhares?) de vezes o que conseguiria carregar com as mãos. Pode levar pessoas enfermas até um hospital, suprir deficiências de mobilidade e transpor distâncias enormes.
O problema começa a se mostrar quando você percebe que a quase totalidade dos motoristas nas cidades são pessoas sem nenhuma restrição de mobilidade, que estão carregando apenas uma blusa ou um caderno, não estão sendo levadas a hospital algum e estão fazendo um trajeto que muitas vezes não chega nem a 10 km.
Todos saindo com seus carros no mesmo horário causam o efeito mais visível da mobilidade baseada no automóvel: o congestionamento. Outros efeitos são mais difíceis de perceber e alguns até impossíveis de mensurar com exatidão: mortes e sequelas de vítimas de acidentes, stress, isolamento e frustração, agressividade e violência, doenças cardiovasculares e respiratórias, menor tempo para convívio com a família, poluição do ar e das águas, consumo exagerado de recursos naturais, impermeabilização do solo e aumento da temperatura das cidades, diminuição do espaço para convívio entre as pessoas, mudanças na sociedade e degradação nas relações entre as pessoas, prestígio e autoestima atreladas ao automóvel e outras mais.
Fontvade: ebike.org

Comprometida com o bem estar da população e com a preservação do meio ambiente, a Prefeitura de Aracaju deu um importante passo na mobilidade urbana com a compra dos ônibus 100% elétricos no início do ano. O plano de eletromobilidade de Aracaju é composto por 30 ônibus elétricos: 15 já estão em operação e outros 15 serão comprados por licitação. Atualmente, os 15 atendem 13 linhas do sistema de transporte da capital e são operados pelas empresas Modelo, Atalaia e VRS.

A Prefeitura de Aracaju, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), informa que, durante todo o mês de dezembro, os táxis que operam na capital estão autorizados a utilizar a bandeira 2 durante 24 horas por dia. A medida está respaldada pela Lei Municipal nº 2022 de 5 de agosto de 1993.

A Justiça de Sergipe anulou integralmente a licitação nº 001/2024, que previa a concessão do transporte público coletivo na Grande Aracaju. A decisão foi tomada pela 18ª Vara Cível, após o Ministério Público apontar irregularidades como falhas técnicas, ausência de informações essenciais, riscos de direcionamento e indícios de superfaturamento. O Consórcio do Transporte Metropolitano (CTM) e o Município de Aracaju reconheceram oficialmente os problemas, o que levou o Judiciário a invalidar todas as etapas do processo, incluindo edital, habilitações, homologação e contratos já assinados.

Entre janeiro e o início de dezembro deste ano, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Aracaju, realizou 1.880 vistorias em táxis e veículos do transporte escolar. O número representa uma média de 157 inspeções mensais, que são essenciais para assegurar que os veículos estejam aptos e com condições adequadas de segurança.